Qual a forma certa de meditar?
Atualizado: 30 de jun. de 2022
Não tem jeito certo, tem o jeito que funciona para você.

Qual a base da Meditação? Estar PRESENTE! E praticar para não se deixar levar pelos pensamentos e emoções.
Ah, os pensamentos... Eles não vão deixar de existir, especialmente se você não vive em um monastério, ou numa casinha isolada no alto da montanha.
Meditar é como fazer musculação: da mesma forma que para fortalecer o músculo precisamos dar o estímulo e depois relaxar, para fortalecer a mente vamos concentrar e distrair.
Pense no “distrair” como parte do processo, e assim deixará de lado a idéia de que não sabe ou não consegue meditar.
Lembre-se: não há como empurrar nossa humanidade pra debaixo do tapete. A mente humana faz barulho, mesmo. Ela se distrai, ela faz o pé coçar, o nariz espirrar, a perna ficar dormente e ainda cria um montão de historinhas para te convencer que meditar é “difícil demais”. Tudo mentira! Acredite: a mente mente.
Mas sabendo que é natural ela se distrair, quando isso acontecer, apenas perceba-se pensando, e volte para o momento presente. Volte para o seu foco. Qual foco? Eu gosto de focar na respiração, mas há quem prefira meditar colocando a atenção na chama de uma vela, num mantra, ou numa música. E tá tudo certo!
Escolha uma posição confortável (deitado é mais fácil dormir!), um lugar silencioso (nada impede de meditar no meio do metrô, só será mais desafiador!), um tipo de meditação (existem infinitas formas), e tenha em mente que o desafio não é erradicar pensamentos, mas trabalhar a capacidade de não se identificar com eles.
Quanto tempo? Comece com 5 minutos. E aos poucos vai sentir a necessidade de crescer um pouquinho esse tempo.
O importante: constância! Como tudo na vida, os efeitos vão ser tão nítidos quanto a disciplina que você tiver com a prática.
E disciplina, caso você não lembre, não tem a ver com rigidez. Mas, sim, com ser discípulo dos seus próprios objetivos! Apenas comece!
Eu sou Fernanda Giannella e desejo que você seja muito feliz!
Namastê! Referências: Carol Rache